De acordo com um relatório de avaliação preliminar do 14º plano quinquenal da China, divulgado pelo Parlamento na quarta-feira (27), o país está focado em expandir a demanda interna e assegurar uma recuperação rápida e crescimento estável de sua economia.
O chefe da Comissão de Planejamento Estatal, Zheng Shanjie, destacou no relatório que a China intensificará suas reformas orientadas para o mercado e a abertura institucional para impulsionar o desenvolvimento. Em 2023, a segunda maior economia do mundo enfrentou desafios, incluindo a fragilidade da demanda interna, o agravamento da crise no mercado imobiliário e o endividamento dos governos locais. Esses obstáculos levaram a um crescimento econômico menor do que o esperado em maio, gerando preocupações.
Em 12 de dezembro, a mídia estatal chinesa divulgou que o governo impulsionará os ajustes nas políticas econômicas e monetárias com o objetivo de sustentar a recuperação em 2024. De acordo com informações da Conferência Anual de Trabalho Econômico Central, realizada de 11 a 12 de dezembro, a China pretende adotar uma política fiscal proativa e uma política monetária cautelosa no próximo ano.
As autoridades do gabinete de finanças e economia do Partido Comunista chinês analisaram que, em 2024, a economia chinesa deverá se deparar com condições mais positivas, melhores oportunidades e menos desafios.
A Xinhua revelou em 17 de dezembro, ao citar o gabinete da Comissão Central de Assuntos Financeiros e Econômicos que “os preços na China estão baixos, os níveis de dívida do governo central não estão elevados e há condições propícias para fortalecer a implementação de políticas monetárias e fiscais”.