A recente decisão da Câmara dos Deputados de manter isentos de taxação, na reforma tributária, os Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs) e os Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagros) representa um desenvolvimento de grande significado para investidores e para o mercado financeiro brasileiro em geral.
Os impactos que serão sentidos nesses setores são de grande apreço pelo mercado, pois manterão o incentivo ao investimento nesses instrumentos, incentivando tanto investidores individuais quanto institucionais a continuarem alocando recursos nesses ativos. Isso torna essa decisão muito relevante. A decisão também é vista como um ponto positivo de estabilidade regulatória, o que é de suma importância para os investidores, pois as notícias de uma possível tributação haviam deixado os investidores em alerta, e a isenção ajuda a afastar esse fantasma.
No setor imobiliário, os FIIs desempenham um papel importante no desenvolvimento de projetos. Para o setor agro, os Fiagros são essenciais para o financiamento da cadeia produtiva, promovendo crescimento e investimentos em modernização. A isenção de impostos incentivará o aumento de investimentos nesses setores, contribuindo para seu desenvolvimento.
A reforma tributária visa simplificar o sistema tributário brasileiro, reduzir erros de informações distorcidas e promover uma maior justiça fiscal. No entanto, a complexidade do sistema e os diversos conflitos de interesses tornam o processo da reforma um desafio.
O mercado financeiro deve reagir de forma positiva à decisão, uma vez que, se tomada a decisão de tributar os fundos, uma possível saída em massa de capital de investimento poderia ocorrer, o que traria grandes perdas ao mercado financeiro brasileiro.