Nesta semana, o mercado financeiro brasileiro experimentou uma combinação de otimismo e volatilidade, refletindo tanto fatores internos quanto externos. O desempenho dos principais índices, a movimentação no mercado de câmbio e as novidades políticas e econômicas foram os principais motores das flutuações observadas.
O Ibovespa encerrou a semana em queda de 0,34%, atingindo 124.306 pontos, acumulando uma perda semanal de 3% após seis sessões consecutivas de baixa. Este é o maior recuo semanal desde março do ano passado. O dólar, por sua vez, subiu 0,40%, sendo cotado a R$ 5,16 no fechamento.
O desempenho negativo do Ibovespa foi influenciado pelas declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que afirmou que as expectativas de inflação têm aumentado, o que representa uma preocupação significativa para a autoridade monetária.
Entre os ativos, as maiores quedas foram registradas por Petrobras, Itaú Unibanco e Suzano.
A maior baixa foi do Magazine Luiza, que terminou o dia com uma queda de 7,04%, fechando a R$ 1,32. Na próxima segunda-feira (27), as ações da empresa passarão por um grupamento de 10 para 1.
Em contraste, a Azul liderou os ganhos, subindo 5,18% após anunciar um acordo de codeshare com a Gol para compartilhamento de voos domésticos. Essa notícia veio no momento em que o mercado especula sobre a possível fusão entre as duas companhias aéreas. Fora do Ibovespa, as ações da Gol subiram 11,90%.
Em Nova York, os índices fecharam em alta, com os investidores reagindo positivamente aos dados de expectativas de inflação mais fracas entre os consumidores, aumentando a perspectiva de um possível corte na taxa de juros pelo Federal Reserve ainda este ano.