Você não vai se aposentar, a menos que faça algo para mudar essa realidade. E como posso afirmar isso? Simples: o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é a principal fonte de sustento para 92% dos brasileiros, segundo dados da pesquisa Raio X do Investidor Brasileiro, realizada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
Além disso, 55% dos brasileiros em idade ativa esperam se aposentar por meio dessa mesma fonte previdenciária no futuro. Contudo, quando comparamos a pirâmide etária brasileira de 1980 com a de 2015 e a projeção para 2050, fica claro que a conta não fecha.
O número de trabalhadores ativos em relação ao número de aposentados está diminuindo drasticamente. Isso levanta uma questão importante: qual a chance do INSS quebrar? Ou, mais precisamente, qual a chance de haver dinheiro suficiente para todos esses futuros aposentados?
A situação é preocupante. É necessário um grande volume de dinheiro e um número suficiente de trabalhadores ativos para garantir condições dignas à população idosa do futuro. Há um grande risco de que não haja dinheiro para todos. Se não há dinheiro, mas há necessidade, o governo imprimindo ainda mais cédulas para sustentar essa situação só causará mais inflação e miséria.
Eu não deixaria o futuro financeiro de toda uma família à sorte. É triste, mas muito provavelmente, nesse ritmo, a maioria dos brasileiros não poderá se aposentar. Terão de trabalhar indefinidamente ou depender de ajuda de amigos e familiares.
Além disso, existe um grande hiato entre expectativa e realidade. Para o público mais jovem, apenas 46% acredita que seu custo de vida aumentará na aposentadoria. Parece que esses jovens não consultaram os aposentados ao seu redor, pois 67% dos aposentados afirmaram que o custo de vida realmente aumentou.
A pesquisa ainda revela que 22% dos jovens acreditam que sua vida financeira piorará na velhice. Entretanto, essa é uma visão subestimada, visto que 43% dos aposentados afirmam que a vida financeira realmente piorou após a aposentadoria.
A falta de planejamento financeiro adequado e a dependência excessiva do INSS são grandes fatores de risco. O cenário econômico brasileiro e o envelhecimento da população indicam que o sistema previdenciário atual pode não ser sustentável no longo prazo.
Para muitos, a realidade de continuar trabalhando na velhice não é apenas uma opção, mas uma necessidade. Este não é apenas um problema individual, mas uma questão social que precisa ser abordada com urgência. Reformas previdenciárias, incentivo à poupança privada e educação financeira são passos fundamentais para garantir um futuro mais seguro para todos.
Se quisermos evitar uma crise previdenciária, é essencial que tanto os indivíduos quanto o governo tomem medidas proativas. Para os trabalhadores de hoje, investir em educação financeira e em alternativas de poupança e investimento pode fazer uma diferença significativa no futuro. Ao mesmo tempo, políticas públicas que promovam a sustentabilidade do sistema previdenciário são cruciais.
Não podemos ignorar os sinais de alerta. A previdência social, como está estruturada atualmente, pode não ser capaz de sustentar a crescente população idosa. Sem mudanças, a perspectiva de uma aposentadoria segura para a maioria dos brasileiros pode se tornar cada vez mais distante. Portanto, agir agora é essencial para garantir um futuro mais estável e seguro para todos.
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