A Petrobras elevou em aproximadamente 7% o preço médio do querosene de aviação (QAV) que começou a ser vendido a distribuidoras a partir de 1º de janeiro, em praças como Guarulhos (SP), Betim (MG) e Duque de Caxias (RJ). Essa elevação corresponde a um acréscimo aproximado de R$ 0,25/litro.
Os ajustes do QAV da Petrobras ocorrem todo começo de mês, conforme previsto em contratos.
Em dezembro, a companhia havia elevado o preço em 3% ante o mês anterior.
“A Petrobras comercializa o QAV produzido em suas refinarias ou importado apenas para as distribuidoras, que por sua vez transportam e comercializam os produtos para as empresas de transporte aéreo e outros consumidores finais nos aeroportos, ou para os revendedores. Distribuidoras e revendedores são os responsáveis pelas instalações nos aeroportos e pelos serviços de abastecimento” destacou a petroleira em nota.
É importante ressaltar que a Petrobras realiza ajustes mensais nos preços do QAV e comercializa o produto exclusivamente para as distribuidoras. São essas distribuidoras que assumem a responsabilidade de transportar e comercializar o combustível para as companhias aéreas, outros consumidores finais nos aeroportos e revendedores.
Vale lembrar que há alguns meses atrás, a presidente da companhia, Magda Chambriard, anunciou mudanças na gestão-executiva da Petrobras. Segundo informações do blog da colunista Malu Gaspar, do jornal “O Globo”, a saída de nove executivos e a alteração de dois cargos têm o objetivo de abrir espaço, principalmente, para a inclusão periódica de nomes do PT e da FUP (Federação Única dos Petroleiros).
A Diretoria Executiva decidiu pela saída de Suen Marcet, gerente-executivo de Sistemas Submarinos, e Leonardo Maués, da gestão-executiva de Gestão Integrada de Recursos e Projetos, que eram remanescentes da gestão de Jean Paul Prates, demitido por Lula em maio passado. Os nomes dos substitutos ainda não foram divulgados.