A Vale informou nesta última quinta-feira (13) que concluiu o segundo teste de capacidade do projeto de Salobo 3, com o complexo excedendo uma média de 35 milhões de toneladas de processamento por um período de 90 dias.
Com isso, a Vale receberá US$ 144 milhões da Wheaton Precious Metals International, com quem tem um acordo.
Uma parte do total processado em Salobo se transforma em cobre, que contém ouro também.
“A Wheaton deverá fazer pagamentos anuais de US$ 8,0 milhões por um período de 10 anos caso o complexo de Salobo atinja taxas de mineração e teores de cobre específicos”, informou a Vale em comunicado ao mercado.
Além do pagamento imediato, a Wheaton se comprometeu a realizar repasses anuais de US$ 8 milhões por um período de 10 anos, desde que o complexo mantenha determinadas taxas de mineração e teores específicos de cobre.
O reconhecimento reforça a estratégia da Vale de monetizar ativos de metais básicos e otimizar sua geração de caixa.
O mercado acompanha de perto esses avanços, especialmente em um momento de forte demanda global por cobre, impulsionada pelo crescimento da eletrificação e da transição energética.