O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) encerrou o terceiro trimestre de 2024 com resultados que refletem um impacto social significativo nas regiões atendidas. No acumulado do ano, a instituição desembolsou R$ 42,4 bilhões, um aumento de 13,6% em comparação ao mesmo período de 2023. As novas contratações também se destacaram, alcançando R$ 43,9 bilhões, um crescimento de 5,5%.
O presidente do BNB, Paulo Câmara, destacou a importância desses números: “São números relevantes que traduzem financeiramente o impacto social e econômico promovido pelo BNB nos nove estados do Nordeste, partes de Minas Gerais e do Espírito Santo. Temos contribuído para o crescimento consolidado da economia brasileira, sob a liderança do presidente Lula.”
Em termos financeiros, o banco apresentou um lucro líquido acumulado de R$ 1,56 bilhão ao fim do terceiro trimestre, com uma evolução de 2,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Resultado Operacional foi de R$ 2,97 bilhões, representando um crescimento de 14,7%. Esses resultados são atribuídos ao aumento das receitas de serviços prestados, à redução das contingências jurídicas e aos efeitos positivos das renegociações advindas do Programa Desenrola Brasil e da Lei 14.554/2023.
Um fator crucial para esse crescimento foi o aumento da carteira de crédito administrada pelo BNB, que cresceu 15,9%, totalizando R$ 149,1 bilhões. Câmara ressaltou que esses resultados são fruto da melhoria nos processos de concessão de crédito.
“O Banco do Nordeste tem fortalecido a sua estrutura e os seus processos, trazendo dinamismo à jornada dos clientes na instituição, ao ofertar produtos e serviços que buscam atendê-los de forma mais completa. Nesse sentido, o BNB tem buscado ampliar as parcerias com instituições multilaterais, além de monitorar as oportunidades de captação de novos recursos no mercado de capitais, com o objetivo de financiar investimentos sustentáveis, com fontes estáveis, que têm o potencial de promover impactos sociais e ambientais positivos e sustentáveis, no longo prazo”, destacou o diretor financeiro e de crédito, Wanger Rocha.
O BNB também intensificou sua atuação no segmento de Micro e Pequenas Empresas (MPE), com um aumento no número de operações contratadas de 9,9% e um volume total contratado que chegou a R$ 4,4 bilhões, um acréscimo de 7,1%. As operações de microfinanças também apresentaram crescimento notável: com o programa Crediamigo foram contratados R$ 8,5 bilhões (alta de 15%), enquanto o Agroamigo registrou um expressivo aumento de 76%, totalizando R$ 6,4 bilhões.
Inadimplência
Outro ponto positivo foi a redução da inadimplência acima de 90 dias na carteira própria do banco, que caiu para 2,2%, uma diminuição de 1,3 ponto percentual em relação ao ano anterior. Esse resultado reforça a qualidade do crédito concedido pelo BNB. No último período, a rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido Médio (PL) do Banco do Nordeste (BNB) alcançou 18,1% ao ano. Embora esse valor represente uma retração de 3,4 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior, é importante contextualizar essa queda no cenário de crescimento e expansão da instituição.
No último período, a rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido Médio (PL) do Banco do Nordeste (BNB) alcançou 18,1% ao ano. Embora esse valor represente uma retração de 3,4 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior, é importante contextualizar essa queda no cenário de crescimento e expansão da instituição.
A diminuição na rentabilidade pode ser atribuída, em grande parte, ao aumento significativo do Patrimônio Líquido, resultado da incorporação dos robustos lucros líquidos obtidos ao longo do período e da subscrição de novas ações. Embora a ampliação do capital tenha um impacto imediato na rentabilidade, ela também reflete a confiança dos acionistas no potencial de crescimento das operações do BNB.