Na segunda-feira (11), o Bitcoin (BTC) caiu abaixo de US$ 25 mil pela primeira vez em três meses, devido à pressão dos vendedores, à medida que as bolsas de valores internacionais registravam ganhos. É suposto que a exchange de criptomoedas FTX, que está em processo de falência, possa começar a liquidar seus ativos digitais.
No início da tarde de terça (12/09), o BTC havia caído 3,3%, para US$ 24.958, o nível mais baixo desde 15 de junho. A potencial liquidação de ativos pela FTX e suas afiliadas aumentou a volatilidade do mercado, em parte devido a documentos que detalham as posições que a empresa ainda detém.
A FTX possui atualmente aproximadamente US$1,2 bilhão no token nativo da rede Solana, SOL, US$560 milhões em Bitcoin e US$192 milhões em Ethereum (ETH), que registrou o maior declínio nos últimos seis meses. Em consequência disso, a Solana teve perdas durante quatro dias consecutivos, e a taxa de declínio durante este período aumentou para cerca de 10%.
Os atuais gerentes da FTX pediram à Galaxy Digital para monitorar as posições da FTX. A Galaxy reduzirá o impacto das vendas de FTX no mercado, limitando o número de tokens liquidados semanalmente com os recursos proprietários em Bitcoin e Ethereum ou incentivando ofertas de depósitos de ativos para impulsionar a demanda.
Não se sabe se a FTX terá permissão para a liquidação de criptomoedas, após ter solicitado a autorização à Justiça para vender ou transferir ativos digitais, no mês passado. Uma audiência pública está marcada para quarta-feira (13).
Segundo o CoinMarketCap, a queda da Bitcoin aprofunda as perdas que a moeda vem sofrendo há quase dois meses, caindo 18% nos últimos 60 dias. No entanto, 2023 promete ser um ano de restauração para a BTC.