O programa “Sertão Vivo, Semeando Resiliência Climática em Comunidades Rurais no Nordeste” será lançado no Ceará, nesta quarta-feira (15), no Palácio da Abolição. O evento está marcado para as 11h. O Estado será contemplado com R$ 251,6 milhões do projeto, uma parceria entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) da Organização das Nações Unidas (ONU).
A iniciativa visa apoiar a população rural do Semiárido do Nordeste brasileiro a aumentar a sua resiliência climática e vai beneficiar 63.111 famílias em 72 municípios do semiárido cearense. A ação é organizada em três componentes: financiamento de sistemas produtivos resilientes ao clima (CRPS); financiamento de acesso à água para produção; e gestão do conhecimento e ampliação de escala.
Lançado em outubro do ano passado pelo Governo Federal, o Sertão Vivo tem o objetivo de reduzir a mudança climática, fortalecer a agricultura familiar, aumentar a produtividade e combater a fome no Nordeste. O investimento total é de R$ 1,75 bilhão. Participam do lançamento no Ceará o governador Elmano de Freitas (PT), o titular da Secretaria do Desenvolvimento Agrário do Ceará (SDA), Moisés Braz (PT), o presidente do BNDES, Aloízio Mercadante, e a diretora socioambiental da instituição, Tereza Campello, participam do lançamento.
NACIONAL
Lançado no ano passado, a iniciativa deve impactar 430 mil famílias no semiárido nordestino. Além do Ceará, serão contemplados Bahia (R$ 299 milhões), Rio Grande do Norte (R$ 150 milhões) e Pernambuco (R$ 299 milhões). Estão entre os principais objetivos do Projeto Sertão Vivo o aumento da resiliência das comunidades rurais do semiárido da região Nordeste às mudanças climáticas; a adoção de tecnologias de captação, armazenamento e reuso da água; a diversificação da produção agrícola, com aumento de produtividade e restauração de biomas; o aumento da capacidade de resistir aos eventos de seca e a redução da emissão de gases de efeito estufa.
A iniciativa pretende apoiar projetos de todos os estados da região Nordeste que beneficiem a população rural, incluindo agricultores familiares, assentados da reforma agrária e comunidades tradicionais (povos indígenas, fundo de pasto, quilombolas etc).
Fonte: Opinião CE