A China descobriu reservas de ouro no valor de 600 bilhões de yuans (US$ 82,9 bilhões) na província central de Hunan, informou na última quinta-feira a agência estatal Xinhua.
A China é o maior produtor de ouro do mundo, respondendo por cerca de 10% da produção global em 2023, de acordo com dados do Conselho Mundial do Ouro.
No acumulado do ano até o terceiro trimestre, o país consumiu 741,732 toneladas métricas de ouro, enquanto sua produção atingiu 268,068 toneladas. Isso indica que o país ainda depende de importações para atender à demanda doméstica.
O Instituto de Geologia de Hunan encontrou mais de 40 veios de minério de ouro a uma profundidade superior a 2.000 metros no condado de Pingjiang, totalizando 300,2 toneladas de recursos de ouro identificados na área de exploração. O minério possui uma alta qualidade, com até 138 gramas por tonelada, segundo a Xinhua.
O grupo também projetou a existência de mais de 1.000 toneladas de reservas de ouro em profundidades superiores a 3.000 metros, destacou a agência.
O termo “reservas de ouro” refere-se às partes do recurso que podem ser extraídas economicamente.
Os preços do ouro subiram este ano devido ao aumento das tensões geopolíticas globais. Na Bolsa de Futuros de Xangai, o contrato de ouro mais negociado atingiu o recorde de 639,48 yuans por grama em 30 de outubro. Na quinta-feira, os preços encerraram as negociações em alta de 1,16%, a 617,7 yuans por grama, acumulando um aumento de 27,8% no ano.
(US$ 1 = 7,2383 yuans chineses)
Com conteúdo da Reuters