O conselho de administração do GPA aprovou na sexta-feira (29) a retirada de suas American Depositary Shares (ADS) da Bolsa de Valores de Nova York (Nyse).
ADS é um título equivalente à ação de uma empresa com sede fora dos Estados Unidos. É um papel emitido no exterior por um banco depositário e tem relação com os mais conhecidos American Depositary Receipt (ou ADR, na sigla em inglês), que são os recibos de ações negociadas no exterior.
Os ADS são os títulos emitidos por uma instituição financeira nos EUA que dão origem aos ADR. Em outras palavras, o banco depositário não vende propriamente os papéis que detém da empresa estrangeira, e sim os recibos que representam essas ações.
E estes recibos podem representar qualquer razão de uma ação (10 ADR representam 1 ação, por exemplo), enquanto o ADS é de razão de 1:1 (1 ADS é 1 ação da companhia estrangeira).
No futuro, o GPA planeja solicitar um pedido de cancelamento do registro de suas ações ordinárias e ADS junto à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC).
O conselho do GPA entendeu que a “deslistagem” das ADS é do melhor interesse para a companhia e seus acionistas, de acordo com o comunicado ao mercado, levando em consideração fatores como:
- o volume de negociação muito limitado das ADS em relação ao volume global de negociação das ações ordinárias;
- o fato de que a companhia não tem historicamente buscado captações através da Nyse; e
- os custos relevantes associados à manutenção da listagem.
Desde setembro 2023, após a segregação do Almacenes Éxito, as ADS representaram menos do que 5% do volume médio diário de negociação global das ações ordinárias do GPA e, desde janeiro de 2024, menos de 3%.
Fonte: Valor Investe