A Natura (NTCO3), Vale (VALE3) e Banco do Brasil (BBAS3) lideram as menções entre investidores quando o tema é ESG. Os dados são de uma pesquisa realizada pelo InfoMoney com 273 investidores sobre os hábitos e preocupações em relação à sustentabilidade no mundo dos investimentos. Essas companhias são reconhecidas por suas práticas sustentáveis e têm atraído a atenção dos investidores preocupados com ESG (Ambiental, Social e Governança).
As companhias mencionadas pelos leitores foram: Natura (7%), Vale (6%), Banco do Brasil (4,7%), Itaú (4,3%), Petrobras (4%), Klabin (2,5%), Suzano (2,1%), Weg (2,1%) e Ambipar (2,1%).
A pesquisa também mostrou que o investidor brasileiro se interessa cada vez mais por práticas ESG, mas ainda não as considera um critério decisivo na escolha de investimentos.
Segundo o levantamento, apesar de 42,2% dos entrevistados considerarem o tema importante ou muito importante, somente 30,7% dos respondentes verificam se uma organização adota práticas ESG antes de investir.
O ESG é um fator mais relevante para investidores em fundos do que para aqueles que investem em ações. Entre os investidores de fundos que sinalizaram a importância do ESG, 71,4% investem em FIIs (Fundos de Investimento Imobiliário).
Natura (NTCO3): recomendação de compra sobe por estrutura simplificada
A Natura (NTCO3), teve sua recomendação de compra elevada pelo Goldman Sachs, uma vez que a varejista do setor de perfumaria e cosméticos está progredindo na simplificação de suas operações e estrutura corporativa.
Por meio da otimização da estrutura de capital, a Natura pode ser uma boa opção de aumento nos ativos de investidores, segundo o banco. O preço alvo foi mantido em R$16, o que significa uma valorização de 27% em relação à cotação atual.
Como apurou o portal InfoMoney, às 11h30 (horário de Brasília) desta última segunda-feira (17), NTCO3 tinha alta de 1,90%, a R$12,86.
O Goldman Sachs considera a empresa uma opção atraente apesar do cenário de incerteza macroeconômica devido ao perfil defensivo com múltiplos descontados e dividendos na faixa de dois dígitos até o final de 2026.
