O comércio varejista cearense cresceu 9,2% no primeiro semestre deste ano, alcançando o terceiro melhor resultado do Brasil, atrás apenas do Amapá (18,4%) e da Paraíba (9,7%). Os dados foram divulgados nesta última quarta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No Estado, o crescimento do setor também ficou bem acima da média nacional para o período de janeiro a junho de 2024 (5,2%).
Considerando apenas o mês de junho, porém, o comércio cearense registrou queda de 0,8% na comparação com maio. Em relação a junho de 2023, houve avanço de 6,9%. Já nos últimos 12 meses, o crescimento foi de 9,1%.
Varejo ampliado
Ainda no Ceará, no comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas variou 0,1% na série com ajuste sazonal. Na série sem ajuste sazonal, o varejo ampliado cresceu 2,2%, acumulando no ano alta de 7,6% ante o mesmo período de 2023 e de 10% em 12 meses.
Atividades
Em relação a junho de 2023, sete dos oito setores investigados ficaram no campo positivo: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (23,8%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (16,2%), Móveis e eletrodomésticos (6,8%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2%), Tecidos, vestuário e calçados (3,8%), Combustíveis e lubrificantes (10,2%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (74,1%)
No campo negativo, ficou a atividade de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-8,7%).
No comércio varejista ampliado, ocorreu crescimento em Material de construção (12,7%) e queda nas atividades Veículos e motos, partes e peças (-10,1%) e Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo caiu (-6,9%).
Brasil
Na passagem de maio para junho de 2024, na série com ajuste sazonal, o comércio varejista brasileiro teve predominância de resultados negativos, 20 das 27 unidades da Federação, com destaque para: Amapá (-8,7%), Bahia (-2,8%) e Tocantins (-2,7%).
Por outro lado, pressionando positivamente, figuram sete das 27 unidades federativas, com destaque para: Paraíba (2,4%), Rio Grande do Sul (1,8%) e Rondônia (1%).