Apenas 32,6% dos profissionais do Brasil acreditam na preparação de lideranças para os desafios de gestão de pessoas, de acordo com a pesquisa “O Cenário do RH no Brasil”, realizada em parceria entre a ABRH Brasil e a HR Tech Umanni. O levantamento ouviu em torno de 900 profissionais, sendo quase metade deles vindos de cargos de liderança (46%), como gerente, supervisor, diretor, vice-presidente e presidente. Já os outros 44,4% são de pessoas que ocupam cargos de assistentes ou analistas.
“Via de regra, as pessoas vão muito bem no seu trabalho, na execução, e são promovidos a líderes, mas as empresas não dão uma capacitação devida pra sentar na cadeira da liderança. É como ‘senta lá que vai dar tudo certo’, mas não é assim que acontece, porque lidar com o trabalho operacional e lidar com pessoas são coisas absolutamente diferentes. Para ser um bom líder, ter uma gestão que faz com que as pessoas verdadeiramente queiram entregar com você e por você, é preciso ter uma liderança executiva: ter inteligência emocional corporativa para falar com as pessoas, mindset de um executivo, habilidades executivas, se conectar com altos executivos e com outras áreas, ser um líder que inspira seus liderados, mas que sabe como conduzir, desafiar, desenvolver e buscar a alta performance junto com eles. Levar as pessoas para a alta performance junto com você, é bem diferente”, explica Patricia Y. Agopian, especialista em Carreira Executiva e CEO da Bússola Executiva, escola digital de aceleração de carreira que já educou mais de 4 mil líderes.