A desbancarização e a sub-bancarização afetam diretamente mais de 30 milhões de pessoas no país, de acordo com o último levantamento do Instituto Locomotiva. A soma representa 14% da população sem conta bancária ou com acesso limitado ao serviço, ainda que haja vínculo com instituições financeiras tradicionais.
Nesse cenário, a tecnologia tem desempenhado um papel fundamental. Com uma onda de aplicativos surgindo para atender às necessidades desse grupo, hoje, já é possível ter na palma da mão soluções convenientes para pagamentos, transferências e até mesmo poupança, sem que o usuário tenha qualquer vínculo com um banco convencional.
Aplicativos de investimento e de troco digital, por exemplo, estão preenchendo essa lacuna ao permitir que os cadastrados preservem determinada quantia, efetuem o pagamento de contas, a compra de recargas de créditos de celular ou a transferência de dinheiro para amigos e familiares de forma rápida e segura, sem a necessidade de bancarização.
O Dyndo é um desses aplicativos. Pela plataforma, é possível receber o troco de uma compra usando apenas o CPF e utilizar o montante para novas aquisições, seja de produtos ou serviços digitais, ou para o pagamento de boletos, proporcionando mais praticidade no gerenciamento das finanças pessoais.
“Sei que parece controverso que, em um país com 464 milhões de dispositivos digitais, entre computador, tablet, notebook e smartphone, tanta gente ainda não use soluções financeiras no dia a dia, mas essa é a realidade do Brasil. Ainda há muita gente desbancarizada e essa parcela da população demanda alternativas. Por isso, soluções inclusivas, que abracem todos os públicos, são essenciais para reduzir os desafios e promover uma experiência de transação mais democrática para todos”, explica Wanessa Leite, CEO da empresa.
A profissional acrescenta que ainda existem desafios a serem superados. “Questões como acesso à internet e à tecnologia, segurança cibernética e regulamentação adequada são pontos que precisam ser fortalecidos para garantir que esses aplicativos atendam às necessidades dos usuários desbancarizados de forma eficaz e ética”.
Mas é inegável, ainda de acordo com a executiva da Dyndo, que essas plataformas estejam se tornando ferramentas essenciais na luta pela inclusão financeira. “Estamos falando de aplicativos que estão oferecendo acesso a transações básicas e ajudando a movimentar a economia”, reforça. “Mas, à medida que essas plataformas se desenvolvem, é vital que a indústria, os governos e as organizações trabalhem juntos para garantir que todos tenham acesso igualitário aos benefícios que a tecnologia oferece”.
Sobre Dyndo
Dyndo é uma startup de soluções financeiras que criou um aplicativo para transformar a experiência de compra e venda de produtos e serviços. A ferramenta digitaliza o troco, acabando com o problema da falta de moedas. Isso porque a empresa acredita no valor do dinheiro e do tempo, e sabe que a procura por moedas e notas pequenas pode gerar filas, desgaste com o cliente e, consequentemente, prejuízo. Em operação desde 2022, a Dyndo está presente hoje nas Regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste do país. A startup oferece uma alternativa rápida, segura e eficiente para o dia a dia no comércio brasileiro.