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Início ESG

Investindo no engajamento e desenvolvimento dos fornecedores, Vivo acelera o esforço climático

Carla Santiago por Carla Santiago
5 de agosto de 2024
em ESG
Investindo no engajamento e desenvolvimento dos fornecedores, Vivo acelera o esforço climático

Fonte: Mercado e Consumo

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Há pouco mais de um mês a Vivo anunciou uma antecipação da sua meta net zero em cinco anos: de 2040 para 2035. O anúncio é particularmente ambicioso já que 90% das atuais emissões da empresa estão na sua cadeia de valor – e o desafio de engajar 1.200 fornecedores numa jornada de descarbonização não é nada trivial. 

O início dessa jornada começou com um piloto com três empresas, todas em estágio bem básico em relação à urgência climática, sem inventários de carbono. A partir daí, a Vivo selecionou 125 parceiros mais intensivos em carbono e responsáveis por mais de 80% das emissões da cadeia de suprimentos.

“Inicialmente, as empresas não queriam participar. Pensavam ‘não tenho impacto’, ‘isso vai me dar mais trabalho’ ou ‘isso vai gerar mais custo para mim’. Tivemos uma ação de engajamento para acabar com esses três mitos”, conta Joanes Ribas, diretora de Sustentabilidade da Vivo. “Seis meses depois, elas estavam nos agradecendo pela oportunidade.”

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A empresa passou a fazer os contatos sempre com a proposta de sensibilizar (os fornecedores ainda desatentos à urgência climática), engajar (aqueles já dispostos a mudar, mas ainda sem saber como agir) e oferecer consultoria (àqueles que já estavam prontos para entrar em ação). 

Em apenas dois anos da iniciativa, batizada de Programa de Carbono na Cadeia de Fornecedores, a Vivo conseguiu dobrar o percentual de empresas atuando pelo clima e já possui 61% delas engajadas.

A forma de quebrar a resistência dos fornecedores de portes e setores variados, como equipamentos eletrônicos, transporte e logística e de maquinários e serviços de rede, tem sido mostrar que o esforço a ser feito não é apenas para se adequar às exigências de um grande cliente e sim uma chance de dar um salto evolutivo. 

Ribas explica que participar do programa permite que a empresa parceira, obviamente, reduza seu impacto ambiental, mas os ganhos vão além. Ao fazer um escrutínio de suas operações, é possível também ganhar eficiência financeira e se tornar mais competitiva. Uma vez que coloca em prática ações de descarbonização, esse fornecedor passa a ter um diferencial competitivo e isso poderá fazer a diferença na hora de fechar negócios com outros clientes. 

Colocar uma grande consultoria multinacional à disposição dos fornecedores intensivos em carbono também foi outra iniciativa essencial para tornar o programa atraente. Grande parte das empresas não têm dentro de casa o conhecimento necessário para, por exemplo, elaborar seus inventários de carbono e desenhar metas e planos de redução de emissões. Contar com a experiência da Vivo e da consultoria é essencial nessa jornada. 

Efeito cascata

Descarbonizar a cadeia é especialmente desafiador em operações gigantescas como as da operadora, que atende 27 milhões de domicílios por fibra óptica, tem 14 milhões de acessos, uma rede de quase 30 mil estações de transmissão de telefonia móvel, quatro data centers próprios no Brasil e 69 usinas de energia limpa, para seu próprio consumo. 

Para se tornar uma companhia net zero em 2035, a Vivo deve reduzir as emissões dos escopos 1, 2 e 3 a um nível residual consistente, alinhadas a um cenário de contenção do aquecimento médio global em até 1,5°C, e neutralizar as emissões residuais, compensando as emissões que ainda não podem ser evitadas, por meio do investimento em projetos de preservação e restauração da Floresta Amazônica no Amapá e mais recentemente, no norte do Mato Grosso.

O esforço está detalhado no Plano de Negócio Responsável (válido atualmente para o período 2024-2026), que se ampara em mais de 100 indicadores e metas socioambientais e de governança, e no Plano de Ação Climática, lançado em 2023, com cinco pilares (operacional, comercial, econômico, de governança e de cadeia de valor). 

Ao estruturar seu programa de engajamento e disponibilizar as ferramentas necessárias para seus fornecedores, a Vivo pôde subir a barra de suas exigências. Os procedimentos de compra, que já incorporavam alguns requisitos de sustentabilidade, passaram a considerar, na aquisição de equipamentos consumidores de energia e gases refrigerantes, o preço do carbono associado a toda a vida útil do ativo. Essa iniciativa possibilita a escolha de equipamentos mais eficientes e com menor impacto ambiental. 

Além disso, a Vivo passou a enfatizar nos contratos com fornecedores intensivos em carbono a exigência de que apresentem metas de redução de emissões de gases de efeito estufa alinhadas à ciência.

Os resultados estão aparecendo. Dos 125 fornecedores mapeados, 75 deles (60% do grupo) já estão engajados na mudança, em algum dos cinco níveis definidos pela Vivo – 1) sem inventário de carbono, 2) com inventário, 3) com metas, 4) com metas auditadas e compensação de emissões residuais, e 5) com metas aprovadas pela SBTi. Desde o lançamento do programa, a parcela dos fornecedores que contabilizam emissões aumentou de 9% para 22%, e a dos que possuem metas de redução passou de 8% para 24%.

Uma estratégia de descarbonização focada e transversal permitiu que a companhia atingisse diversos marcos importantes nos últimos anos:

  • – 90% de redução de emissões de carbono nos escopos 1 e 2 em 2023, em relação a 2015 (meta cumprida pela Vivo sete anos antes do previsto no desafio do grupo Telefônica, para 2030.)
  • – 20% de redução de intensidade energética em 2023 em relação a 2022
  • – 36% de redução na intensidade de carbono em 2023 em relação a 2022
  • – 100% da energia consumida proveniente de fontes renováveis, desde 2018 (meta cumprida com 12 anos de antecedência em relação ao prazo original)
  • – tornou-se a primeira empresa de telecomunicações autoprodutora para parte de seu consumo em média tensão em 2023
  • – 150 toneladas de resíduos eletrônicos coletadas no programa Vivo Recicle, de 2006 a 2023
  • – 145 mil celulares usados recolhidos, aceitos como parte de pagamento por celulares novos em 2023
  • – mais de 1,2 milhão de celulares usados coletados para reciclagem de 2006 a 2023
  • – mais de 1 milhão de modems e decoders recondicionados, ganhando extensão de vida útil, em 2023
  • – mais de 300 mil modems e decoders coletados para reciclagem em 2023.

O reconhecimento externo também chegou. Em janeiro de 2024, a Vivo se tornou a líder no ISE B3 (Índice de Sustentabilidade Empresarial na Bolsa brasileira), composto por 78 empresas e atualmente está entre as TOP 3 do ranking; líder do setor nas Américas e top 10 do setor no mundo no Sustainability Yearbook 2024 da S&P (que avaliou mais de 9 mil empresas); e apareceu na lista Global 100, das 100 empresas mais sustentáveis do mundo, feita pela empresa canadense de pesquisa e mídia Corporate Knights, especializada em capitalismo consciente. 

Em 2023, a Vivo recebeu na COP28 em Dubai o prêmio Guardiões pelo Clima, conferido pelo Pacto Global da ONU no Brasil e foi posicionada na categoria mais avançada (Leaderboard) do CDP (antigo Carbon Disclosure Project) também no quesito “Engajamento de fornecedores” (a empresa já estava na lista “A” no critério “Mudança climática” desde 2019). 

Em julho, a Telefónica global, empresa-mãe da Vivo, apareceu como a companhia de telecomunicações mais bem colocada no ranking 2024 das Companhias Mais Sustentáveis do Mundo, feito pela revista americana Time.

Nenhuma dessas conquistas significa, no entanto, que os próximos passos serão simples. “Depois do que fizemos nos últimos anos, continuar reduzindo emissões é um desafio, porque todo ano a operação cresce”, explica Ribas. “Mas nós não antecipamos a meta de net zero porque estava fácil cumprir. Antecipamos porque entendemos a emergência climática – e que é preciso acelerar nossa contribuição para enfrentar esse problema.” 

Tags: investimentosnegócios

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