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Os peixes do Ceará podem conquistar mais espaço no mercado chinês após a guerra comercial de Trump; entenda

Carla Santiago por Carla Santiago
25 de abril de 2025
em Nordeste
Os peixes do Ceará podem conquistar mais espaço no mercado chinês após a guerra comercial de Trump; entenda

Fonte: Folha - UOL

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As tarifas sobre diversos produtos anunciadas por Donald Trump — e a consequente guerra tarifária que se iniciou a partir do ocorrido — têm causado alvoroço na economia global, mas também apresentam oportunidades de abertura e avanços em novos mercados. No asiático, os pescados cearenses podem ter chances ainda melhores.

O ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, chegou a dizer em entrevista coletiva nos últimos dias que o Brasil está na “iminência” de obter uma autorização para o envio de pescados para a China.

A reportagem demandou a Pasta para entender mais detalhes sobre o tema e quais pescados seriam autorizados, mas não houve retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto.

Hoje, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Midc), atum, o pargo e a lagosta estão entre os principais pescados cearenses enviados ao exterior.

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“Os países que mais recebem os nossos produtos são Estados Unidos e Indonésia, para onde enviamos lagosta, pargo e atum. A Ásia é um mercado promissor e muito importante”, diz o secretário da Pesca e Aquicultura do Ceará, Oriel Nunes Filho.

Oriel destaca que, para que isso se intensifique, é preciso “destravar licenças de embarcações e das fazendas de camarão junto ao Ministério da Agricultura”.

O camarão, inclusive, é um dos principais produtos que podem ganhar protagonismo e firmar espaço no mercado chinês, segundo o presidente do Coletivo Nacional da Pesca e Aquicultura (Conepe), Cadu Villaça.

Principais pescados enviados pelo Ceará

Números consideram exportações no primeiro trimestre. Expectativa é que autorizações aumentem o comércio dos produtos

Outros peixes congelados, exceto filés, outras carnes, etc.

9.089.700

Preparações e conservas, de atuns, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados

3.723.061

Pargo (Lutjanus purpureus), congelado

3.608.244

Lagostas (Palinurus spp., Panulirus spp., Jasus spp.) inteiras, congeladas

2.329.872

Outras lagostas (Palinurus spp., Panulirus spp., Jasus spp.), congeladas, exceto as inteiras

1.743.266

Outros peixes frescos ou refrigerados

1.043.549

Fonte: Comex Stat/Mdic

“Um produto muito forte é o camarão. A China não habilitou o camarão brasileiro até hoje e importa do Equador e da Costa Rica”, reforça. Atualmente, o Ceará é o estado que mais produz camarão no Brasil, com 72,6 mil toneladas em 2023 (dados mais recentes), conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com Villaça, entidades brasileiras como o Conepe já mantêm conversas “faz tempo” com o Ministério da Agricultura “para que se faça pressão diplomática” visando levar mais pescados brasileiros para o país asiático, ampliando não só os produtos autorizados, mas a quantidade de empresas autorizadas.

A lagosta cearense, por exemplo, é um dos produtos que já entrou no mercado chinês. “A Cioba, o Pargo, eles não abriram até hoje”, enfatiza Villaça.

Ainda segundo o presidente do Conepe, Estados Unidos é o país que mais recebe os pescados cearenses. “Além das tarifas, o Trump também anunciou a abertura de grandes áreas protegidas nos EUA em que não se podia pescar e agora vai poder, portanto, a produção nortemaericana de pescados vai subir”, pontua, reforçando a importância de o Brasil abrir mercados.

Potencial do atum

Além do camarão, o atum pescado pelos cearenses também pode ganhar espaço no mercado chinês. Hoje, de acordo com a Associação dos Armadores e Proprietários de Barcos de Pesca do Estado do Ceará (Qualipesc), Bell Neves, a produção vem crescendo, apesar desse avanço ser “tímido” e do cenário “desafiador”.

“A burocracia na regularização das embarcações traz insegurança jurídica para os pescadores. A frota pesqueira do Ceará é composta por cerca de 200 embarcações, entre licenciadas e não licenciadas. A falta de regularização impede que muitos pescadores operem legalmente, afetando a produção e a geração desempregos no setor”, pontua Neves. Além disso, ele vê uma carência nas indústrias de beneficiamento de pescados no Ceará.

A produção de atum no Estado é destinada tanto ao mercado interno quanto à exportação. “Embora não haja dados específicos sobre a porcentagem exata destinada a cada mercado, sabe-se que o estado é um dos principais exportadores de atum do Brasil”.

No caso do atum, os principais países compradores do produto cearense são Chile (importa atum enlatado congelado), Equador (recebe lombo cozido congelado e atum eviscerado congelado), além de Uruguai e Argentina. “A Ásia, especialmente países como Japão e China, possui uma demanda significativa por atum de qualidade. O Ceará, com sua localização estratégica e potencial de produção, tem buscado parcerias e investimentos para atender a esse mercado”, finaliza Bell Neves.

Tags: nordeste

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