O CEO da corretora de criptomoedas Coinbase, Brian Armstrong, enalteceu a iniciativa do presidente dos EUA, Donald Trump, em assinar a ordem executiva que vai permitir que o governo dos EUA crie uma reserva de Bitcoin, e mandou um recado para os países do G20 para que inspirem-se nisso.
“Execução incrível do governo Trump e um momento histórico para o Bitcoin e as criptomoedas! Espero que muitos do G20 tomem nota e, eventualmente, sigam a liderança dos Estados Unidos”, postou o empresário no X, ao compartilhar a novidade anunciada pelo czar das criptomoedas e IA da Casa Branca, David Sacks.
A ordem executiva assinada por Trump na noite da última quinta-feira (6) também busca fornecer uma “auditoria completa” dos ativos digitais do governo dos EUA, que se estima possuir 200.000 bitcoins.
Armstrong, assim como outros empresários das criptomoedas, se reúnem nesta sexta-feira (7) para a primeira reunião formal entre o governo de Trump e a indústria cripto, o que vem sendo chamado de White House Crypto Summit, ou a Cúpula das Criptomoedas da Casa Branca.
Vale lembrar que Brian Armstrong desempenhou um papel importante na vitória eleitoral de Trump em novembro do ano passado, sendo o executivo mais central naquele esforço. Conforme comentários da CNBC, Armstrong passou o último ano se transformando no embaixador das criptomoedas em Washington, DC, canalizando milhões para eleições, construindo alianças e garantindo que o mercado tivesse um lugar à mesa.
“Acho que ele cumpriu com essa promessa de campanha até agora, e vemos muito trabalho sendo feito aqui de forma positiva”, disse o CEO da Coinbase à rede de notícias.
Por que o CEO citou G20
O G20 — ou Grupo dos Vinte — é um fórum que reúne países industrializados e emergentes para debater temas econômicos globais, fortalecendo a arquitetura financeira internacional e promovendo cooperação entre nações.
Criado após as crises dos anos 90, ele reflete a diversidade de interesses dessas economias, contando com a participação de líderes de 19 países e da União Europeia, além de instituições como FMI e Banco Mundial.
O grupo atua em duas frentes: financeira, conduzida por ministros das finanças e bancos centrais, e de desenvolvimento, sob responsabilidade dos ministérios de relações exteriores, segundo informações do Banco Central do Brasil.