O dólar reverteu a tendência de alta registrada no início da sessão e passou a operar com queda ante o real, à medida que investidores retomam o apetite por ativos de risco após dados de emprego nos Estados Unidos aliviarem temores de uma recessão na maior economia do mundo.
O número de pedidos de auxílio desemprego foi de 233 mil na semana encerrada em 3 de agosto, abaixo dos 240 mil pedidos do consenso LSEG de analistas. O dado ganhou mais relevância após sell-off desencadeado pelos números fracos do payroll da semana passada.
Qual a cotação do dólar hoje?
Às 12h29, o dólar à vista caía 0,42%, a R$ 5,600 na compra e R$ 5,601 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento DOLc1 tinha queda de 0,67%, a R$ 5,616.
Na quarta-feira, o dólar à vista fechou o dia em queda de 0,62%, cotado a 5,6236 reais.
O Banco Central fará nesta sessão leilão de até 12.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1 de outubro de 2024.
Dólar comercial
- Compra: R$ 5,600
- Venda: R$ 5,601
Dólar turismo
- Compra: R$ 5,652
- Venda: R$ 5,832
O que acontece com o dólar hoje?
Os traders esperam que o Banco Central dos EUA corte as taxas em 50 pontos-base em sua próxima reunião em setembro, à medida que a economia desacelera, mas também estão precificando uma chance de 26,5% de uma redução menor de 25 pontos-base, de acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group.
Na segunda-feira, eles chegaram a precificar totalmente um corte de 50 bps e até começaram a precificar a possibilidade de uma redução emergencial na taxa antes da reunião de setembro, embora essas probabilidades tenham diminuído desde então, à medida que os mercados se estabilizaram.
O foco dos investidores agora estará no relatório de inflação de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA para julho, previsto para a próxima semana, bem como nos comentários do presidente do Fed, Jerome Powell, no Simpósio de Política Econômica de Jackson Hole do banco central, de 22 a 24 de agosto.